Com o desafio crescente de garantir a integridade dos ativos industriais e com uma visão voltada para o futuro a fim de comprometer-se com a segurança do processo, há necessidade de criar e implementar metodologias para conhecer e identificar os eventos indesejáveis durante o ciclo de vida do ativo.Devido à complexidade dos equipamentos industriais, seja eles de mineração, petrolífera ou etc. torna-se indispensável o entendimento do seu funcionamento, sistemas e seus principais componentes como também inferir como esses grupos atribuídos ao equipamento podem vir a falhar, seja por seleção inadequada de componente, instalação crítica sem devidos procedimentos, degradação e avarias durante a operação e manutenção ou seu desativamento ao final de sua vida útil, sem atentar-se de todos os cuidados para proteger a segurança das pessoas em geral, e ao mesmo tempo o meio ambiente.A avaliação do risco e falhas associadas ao equipamento possibilita a identificação das medidas para reduzi-las através de fases. A primeira fase é considerada as probabilidades de falhas através do levantamento prévio de eventos conhecidos e coletados, sejam eles incidentes ou acidentes desses equipamentos ou comum aos principais componentes. Na segunda fase as informações coletadas são unidas com a expertise e benchmarking de especialistas dos equipamentos, e em workshops com grupo técnico especializado que por sua vez possui o conhecimento necessário do equipamento e de seus componentes para uma análise e interpretação dos possíveis eventos.O principal objetivo é utilizar a árvore de falhas que é uma representação gráfica das interações das causas básicas que podem resultar em um evento perigoso ou indesejável, com endereçamento qualitativo com uso da lógica dedutiva para diagnosticar a causa raiz de uma falha a partir de um evento específico. No desenvolvimento dos ramos e sub-ramos para as causas prováveis é atrelado uma análise de possibilidade de implementação de um controle ou quesitos a fim de prevenir e mitigar uma cadeia de eventos de falhas e com isso evitar possíveis catástrofes, sejam elas nas fases de projeto, construção, instalação, comissionamento, operação, manutenção e descomissionamento do ativo.A determinação ou finalização da causa básica ou primária é definida a partir da observância do controle ou quesito atribuído com base na matriz de criticidade da empresa ou seja, na consideração da condicionante de uso de um ou mais controles/quesitos que possam prevenir ou mitigar os eventos.